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Mundo da Zootecnia: março 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

Universidades que oferecem o curso de Zootecnia



As universidades que oferecem o curso de Zootecnia:


Centro-Oeste

Distrito Federal: FTB

Goiás: UFG; UEG; PUC-Goiás; IFGoiano, FESURV

Mato Grosso: UFMT; Unemat; IFMT

Mato Grosso do Sul: UFMS; UFGD; UEMS; UCDB



Região Nordeste

Alagoas: UFAL; UNEAL

Bahia: UFBA; UFRB; UESB; IFBaiano

Ceará: UFC; UVA; IFCE

Maranhão: UFMA; UEMA; FACIMP

Paraíba: UFPB

Pernambuco: UFRPE; Univasf

Piauí: UFPI; UESPI

Rio Grande do Norte: UFRN; UFERSA

Sergipe: UFS



Região Norte

Amazonas: UFAM

Pará: UFRA

Rondônia: UNIR; FIMCA

Roraima: UFRR

Tocantins: UFT; FACTO



Região Sudeste

Espírito Santo: UFES; UVV

Minas Gerais: UFMG; UFU; UFSJ; UFV; UFLA; UFVJM; Unimontes; IFMG; IFSEMG; Unifenas; FAZU; UNIPAM; FEAD

Rio de Janeiro: UFRRJ; UENF; FAGRAM

São Paulo: USP; Unesp; Unoeste; UNIMAR; UNICASTELO;



Região Sul

Paraná: UFPR; UTFPR; Unioeste; UEPG; UEM; UEL; PUCPR; CESCAGE

Rio Grande do Sul: UFSM; UFPel; Unipampa: IFRS; IFFarroupilha

Santa Catarina:UFSC; UDESC; UNOESC

Fonte: Brasil Escola.

Obs: Caso alguém saiba de mais universidades que oferecem o curso de Zootecnia, por favor deixem recado nos comentários. Obrigada!!!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Agricultores, abram os olhos: não se dediquem apenas à etapa POBRE do agronegócio

Polan Lacki




Durante anos e décadas os produtores rurais estão assistindo, com passividade, fatalismos e até resignação, à reiteração das seguintes distorções que ocorrem nas cadeias agroalimentares:



a) sobem os preços dos insumos agrícolas e, conseqüentemente, os custos de produção das suas culturas, mas os preços que os agricultores recebem pela venda das suas colheitas não aumentam na mesma proporção; algo similar ocorre na produção pecuária;



b) quando as suas colheitas são abundantes, baixam os preços que os agricultores recebem pelos seus produtos, porém tal redução não necessariamente determina uma diminuição nos preços que os consumidores finais pagam nos supermercados;



c) os preços dos fertilizantes e pesticidas aumentam supostamente, porque subiu o preço do petróleo e o valor do dólar, mas quando estes dois últimos voltam aos seus níveis normais, os preços dos mencionados insumos agrícolas não diminuem;



d) baixam os preços que os intermediários lhes pagam pelo trigo, pela soja, pelo leite, pelo suíno vivo, mas eles nunca viram que os supermercados tenham baixado os preços da farinha de trigo e do pão, do azeite e da margarina, do queijo e do yogurt ou do presunto e das salsichas. Alguém está se apropriando destes lucros e esse alguém nunca é o produtor rural.



Como conseqüência destas desfavoráveis relações de intercâmbio, os agricultores se vêem obrigados a entregar uma crescente quantidade das suas colheitas, para poder adquirir uma mesma quantidade de insumos e de serviços. Nestas condições o poder de compra das suas "commodities" é cada vez menor. Aqui reside uma importantíssima causa do empobrecimento dos produtores rurais, que é necessário corrigir e que, felizmente, eles mesmos podem fazê-lo.



Os agricultores estão se defendendo, mas ainda lhes falta fazer... o mais importante



Para compensar a "erosão" da sua renda, causada por esta expropriação dos seus lucros, os agricultores estão aumentando a escala de produção, incrementando os rendimentos por unidade de terra e de animal e reduzindo os custos por quilo produzido. Isto significa que estão adotando várias medidas que deveriam incrementar a sua renda. No entanto, o premio por esta maior eficiência, em vez de beneficiar a quem realmente o merece (os produtores rurais), é absorvido pelos crescentes elos das cadeias agroalimentares. Isto acontece porque, desde que os insumos saem das fábricas, até que os alimentos cheguem às prateleiras dos supermercados, existem cada vez mais e mais intermediários: fabricantes de novos insumos, prestadores de novos serviços, processadores de matérias primas agrícolas, consultores de mercado e agentes de comercialização, empresas de publicidade, etc. Quase todos estes integrantes das cadeias agroalimentares, vivem das riquezas produzidas pelos agricultores. Como existem cada vez mais agentes intermediários "chupando" o sangue do produtor rural é evidente que ele fica economicamente cada vez mais "anêmico".



Lamentavelmente, esta crescente expropriação já é tão familiar aos agricultores em suas relações de intercâmbio, que eles pensam que estão condenados a conviver com ela e que não podem fazer nada para eliminá-la. Nem sequer se dão conta que é exatamente este processo expropriatório a principal causa da falta de rentabilidade e do generalizado endividamento dos produtores rurais. Eles já caíram numa espécie de conformismo fatalista. As poucas vezes que protestam é para mendigar, sem êxito, que os comerciantes e industriais lhes ofereçam melhores preços, ou para reivindicar, também sem êxito, que os governos suavizem o seu empobrecimento concedendo-lhes créditos subsidiados, refinanciando e finalmente perdoando as suas dívidas.



E por que acontece tudo isto? Entre outras razões, porque os produtores rurais se encarregam apenas da etapa pobre e mais arriscada do agronegócio (produção) e delegam a terceiros a etapa rica (processamento e comercialização). Isto é, presenteiam ao setor agroindustrial, comercial e de serviços, a nata do agronegócio. Eles o fazem sem perceber que, antes do plantio, durante o ciclo produtivo e depois da colheita, existe uma excessiva e crescente quantidade de instituições e pessoas que lhes proporcionam serviços e produtos, alguns necessários e outros simples-mente prescindíveis ou substituíveis. Também não se dão conta de que alguns desses serviços e produtos que são realmente necessários, poderiam ser produzidos e/ou executados por eles mesmos, seja em forma individual ou grupal. Infelizmente os agricultores não o fazem, porque pensam que não são capazes de assumir como sua a execução de algumas das atividades da etapa rica do agronegócio. Se o fizessem se apropriariam de um percentual mais elevado e mais justo do preço final que os consumidores pagam pelos alimentos.



Um eficiente produtor de aves, suínos e leite deve ser, em primeiríssimo lugar, um muito eficiente produtor (não comprador) de forragens/alimentos para seus animais



O exemplo mais evidente desta excessiva e desnecessária dependência que os agricultores têm dos agroindustriais e comerciantes, é o caso das rações balanceadas. Na pecuária leiteira, em boa medida, tais rações poderiam ser suprimidas se os produtores de leite soubessem como cultivar pastagens de alto rendimento, se soubessem "colhê-las" racionalmente através de um correto pastoreio rotativo e se soubessem armazenar os excedentes para utilizá-los nos períodos de escassez. Muitos produtores rurais, além de dedicar-se à avicultura, à suinocultura e à pecuária de leite produzem, ou poderiam produzir, nas suas próprias terras ou em terras arrendadas, quase todos os ingredientes que coincidentemente as grandes empresas industriais utilizam na fabricação das rações (milho, sorgo, soja, alfafa, leucaena, gliricidia, mandioca, batata-doce, grãos de girassol e algodão, ramí, etc.). Infelizmente, em vez de produzir/fabricar eles mesmos as suas próprias rações, vendem estas matérias primas ao primeiro intermediário que aparece em suas propriedades, o qual, posteriormente, as vende para a indústria fabricante de rações. Esta indústria depois de processar as matérias primas, agregar-lhes os componentes do núcleo vitamínico-mineral e de empacotá-las em atrativas embalagens, as vende a um segundo intermediário que as transporta de volta, muitas vezes ao mesmo município do qual saíram tais commodities. Ao retornar ao município de origem, um terceiro intermediário vende as rações, em muitos casos, aos mesmos agricultores que produziram os ingredientes com os quais foram fabricadas as rações que agora regressam às suas propriedades de origem. Esta distorção é simplesmente inaceitável e é "corrigível/eliminável" pelos próprios produtores rurais.



Os agricultores estão pagando os altíssimos custos dos "passeios" das colheitas que vendem e das rações que compram



É quase redundante afirmar que neste longo trajeto, de ida e de volta, que em muitos casos é de centenas e até de milhares de quilômetros, de fato são os produtores rurais que estão pagando os fretes e pedágios, os impostos em cada uma das várias transações, os ganhos de todos estes intermediários, agroindustriais e comerciantes, a cara publicidade que os fabricantes de rações difundem através dos meios de comunicação e os generosos salários dos executivos das transnacionais que fabricam as rações. Em boa medida, estas despesas simplesmente poderiam ser evitadas/eliminadas, pois mais de 90% dos ingredientes das rações, nem sequer necessitariam sair das porteiras das propriedades nas quais foram produzidos. Tais ingredientes poderiam ir dos campos de colheita diretamente aos aviários, às pocilgas e aos estábulos, pertencentes aos mesmos agricultores que produziram estas matérias primas. Se adicionalmente considerarmos que o componente alimentação reponde por 80% do custo de produção na avicultura e na suinocultura e por 50% pecuária leiteira, fica muito claro o "porque" da falta de rentabilidade nestes três ramos da produção animal; o que não ganha cada produtor rural, ganham algumas dezenas de não produtores rurais. Reitero, esta irracionalidade deve e pode ser extirpada dos procedimentos dos agricultores.



Então, qual é a solução para diminuir esta "sangria"? Reduzir a dependência que os agricultores têm dos outros integrantes das cadeias; ou quando isto não for possível, torná-los menos vulneráveis à excessiva expropriação dos mencionados elos. Como fazê-lo? Organizando-se com propósitos empresariais de modo que eles mesmos, assumam de forma gradual, a execução de algumas atividades da etapa rica do agronegócio. Aliás é o que já estão fazendo com muito êxito, várias cooperativas especialmente no sul do Brasil; são cooperativas agrícolas que estão se transformando em cooperativas agroindustriais. Inclusive os agricultores que não pertencem a nenhuma cooperativa, poderiam organizar-se em pequenos grupos para produzir, eles mesmos, alguns insumos ou pelo menos adquiri-los de forma grupal. Estes grupos de agricultores poderiam constituir seus próprios serviços (de vacinação e inseminação artificial, de plantio, pulverização e colheita, de assistência agronômica e veterinária, etc.). Também poderiam realizar em conjunto os investimentos de maior custo, efetuar a pré-industrialização/processamento inicial e comercializar os seus excedentes com menor intermediação, etc. A propósito, sugere-se ler o livro "Desenvolvimento agropecuário: da dependência ao protagonismo do agricultor" que está disponível na nova Página Web:

- http://www.polanlacki.com.br/agrobr

(especialmente os capítulos 5 e 11). Lá estão descritas várias medidas, de fácil adoção e baixo custo, porém altamente eficazes, para incrementar a renda dos agricultores.

E para concluir:



1) Uma reflexão em forma de pergunta: Por que nenhum fabricante de insumos, comprador de commodities agrícolas, agroindustrial ou intermediário, se dedica à etapa de produção agrícola e pecuária propriamente dita? A resposta é óbvia e elementar: porque é muito mais rentável, mais cômodo y menos arriscado dedicar-se à etapa rica do agronegócio; todos os integrantes das cadeias agroalimentares já se convenceram desta verdade, menos os agricultores



2) Uma advertência: Embora seja importante, não é suficiente que os produtores rurais se integrem às cadeias agroalimentares. Eles devem ter como objetivos de curto, médio e/ou longo prazo, o propósito de tornarem-se os "donos" de alguns dos elos das referidas cadeias, como por exemplo: fabricar as suas próprias rações, comprar insumos, comercializar as colheitas em conjunto, incorporar-lhes valor e até exportar em conjunto.



3) Uma sugestão aos produtores rurais que se dedicam apenas à etapa pobre do agronegócio e que executam todas as suas atividades em forma individual (comprar insumos, fazer investimentos de alto custo e comercializar os seus excedentes): abram os olhos antes que seja muito tarde. Críticas e contribuições ao artigo serão bem-vindas através dos e-mails:

- Polan.Lacki@uol.com.br

- Polan.Lacki@onda.com.br

 
Postagem autorizada pelo autor Polan Lacki.

Governos equivocados estão destruindo a dignidade dos pobres rurais

Polan Lacki



De nada serve tentar ajudar a quem não se ajuda a si mesmo
Não corrigir as próprias falhas é cometer a pior delas - Confúcio



Esse grande pensador chinês já faleceu há 2.487 anos, mas os seus sábios conselhos/ensinamentos, especialmente o segundo dos aqui mencionados ainda não chegaram a nenhum dos governos dos países da América Latina. Durante mais de cinco décadas todos eles (independentemente de que tenham sido de direita ou de esquerda, civis ou fardados, ditatoriais ou supostamente democráticos) cometeram o mesmo e grave erro. Todos esbanjaram, e continuam esbanjando, elevadas somas de recursos públicos na execução de atividades paternalistas, dando-lhes a atraente e cativante denominação de programas de erradicação da pobreza rural. Os resultados foram e continuam sendo decepcionantes, pois em vez de erradicar a referida pobreza estão perpetuando-a e até estimulando-a. Entre outras razões, porque aos "beneficiários" desses programas é mais cômodo ganhar sem trabalhar e sem produzir, do que ter que trabalhar e produzir para poder ganhar.
Em vez de desenvolver as capacidades dos pobres rurais para que saibam trabalhar e produzir com maior eficiência e produtividade, os governos preferem continuar iludindo-os com migalhas, que os transformam em pedintes, que rapidamente tornam-se irrecuperáveis para a vida produtiva e geradora de riquezas. Com tal procedimento os governos estão produzindo-lhes um dano irreversível porque estão destruindo, em vez de fortalecer e desenvolver, a vontade e a capacidade dessas famílias rurais de gerar mais renda como conseqüência de um trabalho mais eficiente e mais produtivo. Isto significa que, enquanto se queixam que os seus recursos são insuficientes e nos cobram cada vez mais impostos para manter uma burocracia parasitária e improdutiva, os governos estão cometendo a incoerência de desperdiçar os referidos impostos na promoção do “anti-desenvolvimento”, porque estão adotando uma medida muito eficaz para destruir a dignidade dos pobres rurais. Ao destruí-la estão transformando pessoas potencialmente produtivas e solucionadoras de problemas em pessoas improdutivas e causadoras de problemas para a sociedade.



O não saber, o não saber fazer e o não querer fazer estão perpetuando a pobreza rural



Por desconhecer ou por subestimar as potencialidades, de produção e de geração de renda, existentes nas zonas rurais dos seus países, esses governos partem de um diagnóstico equivocado segundo o qual os pobres rurais não se desenvolvem principalmente porque não dispõem de recursos materiais e financeiros para fazê-lo. E, a partir de tal "diagnóstico", crêem que devem proporcionar-lhes, em primeiro lugar, mais terra, créditos abundantes e baratos, insumos de alto rendimento, ferramentas e maquinaria, garantias oficiais de preços e de comercialização, etc. O surpreendente em tal procedimento é que todos esses governos, depois de mais de 55 anos de evidentes e reiterados fracassos, ainda não se deram conta de algo que é elementar e primário: que essas pseudo-ajudas não terão eficácia se antes de concedê-las, não se oferece aos habitantes rurais as ferramentas do saber, do saber fazer e do querer fazer, como requisitos para poder progredir na vida. Ou seja, se não se lhes proporciona os conhecimentos e as habilidades para que saibam e possam incrementar a produção e a renda familiar. E, adotando desta estratégia educativa, fortalecer o seu ego, a sua auto-estima e o seu crescente desejo de superação, através do seu próprio esforço.

Se, em vez de iludi-los com efêmeras ajudas materiais, os governos os capacitassem, os próprios produtores rurais poderiam assumir como sua a responsabilidade de evitar ou corrigir os erros que inconscientemente estão cometendo; e, ao fazê-lo incrementariam a sua renda pelo fato de praticarem uma agricultura muito mais eficiente e muito mais produtiva. Porque, sem lugar a nenhuma dúvida, a principal "causadora" e "perpetuadora" da pobreza rural é a insuficiência e/ou inadequação dos conhecimentos, habilidades e atitudes dos pobres rurais; e estes se melhoram e se corrigem com uma educação de qualidade e não com irresponsáveis engodos demagógicos.


Se estivessem capacitados os próprios pobres poderiam eliminar a sua pobreza


Se os agentes governamentais que formulam essas políticas contraproducentes, fossem ao campo para conhecer e vivenciar as causas reais (não as aparentes) que estão gerando e perpetuando a pobreza das famílias rurais, encontrariam um diagnóstico muito diferente que os conduziria a soluções também muito diferentes daquelas que eles estão formulando nos escritórios metropolitanos. Em primeiro lugar, constatariam que os problemas mais freqüentes da maioria dos pobres rurais poderiam ser evitados ou solucionados adotando medidas elementares e de baixo custo para cuja adoção não se requer das ajudas paternalistas mencionadas no parágrafo anterior. Em segundo lugar, se dariam conta que nas propriedades e comunidades rurais existem muitas potencialidades produtivas subutilizadas e que no meio rural existem muitos pobres desejosos e potencialmente capazes de progredir, mas não conseguem fazê-lo porque não sabem "o quê e nem como fazer" para transformar as riquezas potenciais existentes nas suas propriedades em produção eficiente e renda abundante. Finalmente, constatariam que as ajudas paternalistas que os teóricos urbanos consideram como indispensáveis são simplesmente prescindíveis; com a única condição de que tenhamos eficientes escolas fundamentais rurais e eficientes serviços de extensão rural que proporcionem aos habitantes do campo os conhecimentos úteis e aplicáveis por eles mesmos na correção das suas ineficiências e, consequëntemente, na solução dos seus problemas mais imediatos e freqüentes.


Existem soluções que todos os pobres poderiam adotar porém... eles não as conhecem


As medidas necessárias para que os próprios pobres rurais possam sair da sua pobreza estão descritas nos textos disponíveis nos sites:

- http://www.polanlacki.com.br

- http://www.polanlacki.com.br/agrobr


A sua leitura nos permite concluir que:



1) Adequar o sistema de educação rural, ao objetivo de formar e capacitar uma nova geração de “erradicadores” da sua própria pobreza, é algo muito mais simples do que costuma imaginar-se. Em muitos casos tal adequação está ao alcance dos próprios professores do ensino agrícola e dos extensionistas, porque não necessariamente depende de decisões das altas autoridades que formulam as políticas nacionais e estaduais de educação agrícola e desenvolvimento rural.



2) As medidas que os pobres rurais, depois de devidamente capacitados, poderiam adotar para começar a ruptura da sua pobreza são tão acessíveis que a sua adoção não requer dos costumeiros e ineficazes instrumentos paternalistas dos seus governos. Elas estão ilustradas graficamente já na primeira página do site http://www.polanlacki.com.br



3) É necessário e possível simplificar ou "descomplicar" a suposta complexidade da problemática e da "solucionática" da pobreza rural. Críticas ao artigo serão bem-vindas aos

E-mails:

- Polan.Lacki@uol.com.br

- Polan.Lacki@onda.com.br

Postagem autorizada pelo autor Polan Lacki.

terça-feira, 15 de março de 2011

Convite



Feira de Tecnologias adaptadas para a Agricultura Familiar (Fetaf)

Dia 19/3/2011


Faltam 4 dias para o início do evento. Duração: 1 dia



A Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp, campus de Botucatu, realizará em 19 de março, no Sítio Modelo da Fazenda Experimental Lageado, a primeira edição da Feira de Tecnologias Adaptadas para a Agricultura Familiar (Fetaf).

No evento serão expostas 31 tecnologias, entre ferramentas, processos e materiais adaptados para o uso na agricultura familiar, selecionadas dentre mais de 700 reunidas pela extinta Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Embrater) junto a produtores e técnicos agrícolas de várias regiões do Brasil.

De acordo com os organizadores do evento, para selecionar as tecnologias apresentadas foram levados em conta critérios como praticidade, eficácia, exequibilidade, segurança, custo e aspectos ambientais.

Também serão apresentadas tecnologias de outros países, como um filtro de areia para a purificação de água utilizado no Senegal ou a adubação de hortas utilizando um galinheiro portátil, feito de bambu e arame, solução encontrada por pequenos agricultores da Jamaica.

Para a apresentação na feira, as tecnologias foram divididas nos eixos temáticos “Cotidiano”, “Meio Ambiente” e “Energia”. Os organizadores do evento também esperam fomentar a interatividade entre o pequeno produtor e a universidade.

A Fetaf será o primeiro evento realizado no Sítio Modelo, estrutura que a FCA vai utilizar para o ensino, pesquisa e extensão com enfoque em modelos de exploração sustentável voltados para a agricultura familiar.

O evento ocorrerá na área do Sítio Modelo da Fazenda Experimental Lageado, localizada na R. José Barbosa de Barros, nº 1780, em Botucatu (SP), das 10h às 16h, com entrada franca.

Mais informações: (14) 3811-7120
 
Fonte: Agência FAPESP